my girlblog is my art

Então, agora oficialmente, seja bem-vinde à minha nova dimensão do Tropiverso.

Vamos começar por eles... os Beatles. Para entender minimamente sobre o meu lore, precisamos entender sobre eles! Os Beatles surgiram em 2012. E quem criou eles foi meu professor de violão: Thiago <3

Contexto: era o auge da One Directionmania, e eu não saí ilesa. Muito pelo contrário: ao cultivar o hábito de ler fanfics (mal escritas e por meninas um pouco mais velhas que eu), me convenci de que, se eu aprendesse a tocar violão, independente de ter 12 anos e morar em São Carlos, eu conquistaria o coração de Niall Horan. E quem me ajudaria seria ele, Thiago, que também dava aulas de violão para o meu irmão.

Thiago foi convocado e, ao entrar no meu quarto, se deparou com paredes inteiramente cobertas de pôsteres com as faces de Niall, Louis, Harry, Liam e Zayn. Foi nessa hora que a música de Psicose começou a tocar dentro da cabeça dele. Quando eu falo "inteiramente", quero dizer que não havia um único vão livre nas paredes.

As primeiras aulas não foram muito emocionantes. Pratiquei alguns exercícios de dedilhado, devo ter aprendido um acorde ou outro, mas nada de tocar Little Things. Até que chegou a hora de começar a me preparar para uma música. Aqui marca o momento em que obviamente comecei a sofrer uma espécie de brainwash do Thiago (que era, naturalmente, um roqueiro). Por questões técnicas, a primeira música que aprendi a tocar foi Two Fingers, do Jake Bugg.

A partir daqui, as coisas começam a ficar um pouco turvas (por conta do brainwash, claro, e não porque já se passaram 13 anos). Eu e Thiago fomos criando nosso bonding e éramos uma ótima dupla: eu, muito curiosa por nenhum assunto em específico, e ele, um ótimo contador de histórias. Vale ressalvar que o One Direction foi um surto (claramente) na minha vida, e apesar de tê-los amado com todas as minhas forças, eu já gostava de rock. Fui uma seguidora ativa da página “Rock Wins” no Facebook desde os primórdios dessa rede social, e eu tinha um irmão mais velho millennial meio indie — ou seja, todos os interesses que ele tinha eram automaticamente meus, porque tudo que ele fazia, por algum motivo, era o máximo (?).

Voltando! Em doses homeopáticas, o Thiago começou a me passar algumas músicas dos Beatles para praticar no violão, e, com as músicas que ele me apresentava, ele compartilhava histórias muito fascinantes sobre esse grupo que eu já conhecia e gostava, mas ainda não com todo o meu coração. Thiago era o tipo de beatlemaníaco que conseguia identificar quem era quem pela respiração antes da música começar, e eu, uma garota naturalmente obsessiva, fui condicionada a fazer o mesmo.

Numa época longínqua, quando eu ainda tinha tempo para cultivar intensamente conhecimentos extensos sobre tópicos diversos, fui me aprofundando: lendo biografias, escutando álbuns repetidamente e infinitamente, e adquirindo informações em todos os cantos da internet. Aos poucos, Thiago testemunhou uma transição: as faces de Niall, Louis, Harry, Liam e Zayn foram sendo substituídas pelos cabelos de tigela e as fotos em preto e branco. A beatlemania estava viva dentro de mim!

O lore é muito extenso, por isso vamos retomar esse assunto e suas diversas implicações em outra oportunidade. No meio tempo, deixe um comentário! Compartilhe com uma amiga. Farei um grande esforço para estar aqui todo domingo compartilhando mais detalhes da minha vida com vocês, meus amorecos.

Um beijo e um queijo,